Educação antirracista como prática em Moju (PA)

Nas escolas da cidade do PA potencializam o protagonismo negro e quilombola, fortalecendo identidade e práticas inclusivas.

O episódio 5 da série Lições da Amazônia destaca uma escola que já implementa uma educação antirracista com base na rica história quilombola local. Lá, iniciativas pedagógicas enfocam a valorização da identidade negra e do pertencimento, com quase 100% dos estudantes reconhecendo sua autodeclaração racial.

O processo envolve professores capacitados pelo programa Motriz Educação Amazônia e a formação de “Salas Floresta” na zona rural, onde os alunos participam do plantio de agroflorestas. Essas atividades conectam o cuidado com o meio ambiente e a ancestralidade, reforçando a integração entre coletividade, cultura e território .

Depoimentos de educadores e famílias revelam como a escola se transformou em um espaço de reflexão, acolhimento e aprendizagem crítica. Os estudantes aprendem sobre a história afro-brasileira e quilombola, desenvolvem autoestima e criticidade, e juntas as ações fomentam uma pedagogia antirracista com impacto real na comunidade.

Ao vivenciarem esse modelo educativo, os jovens de Moju não apenas reconhecem e valorizam suas origens, mas também se preparam para atuar como agentes de transformação social. A educação antirracista se torna, assim, uma estratégia sólida para fortalecer identidades, proteger saberes tradicionais e ampliar a democracia na Amazônia.



Assista ao episódio abaixo:

Esta matéria faz parte da série especial Lições da Amazônia, uma iniciativa da plataforma Amazônia Vox, realizada em parceria com a Fundação Lemann e apoio da Motriz.

Texto adaptado de Daniel Nardin (Amazônia Vox)

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