A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios para nossa sociedade, mas também aprendizados preciosos. Assim enxergam três educadores da rede pública de ensino que participaram do nosso papo online Conecta & Informa dessa última terça-feira (25). Mediada por Lucas Rocha, gerente de Inovação da Fundação Lemann, a conversa revelou os obstáculos e soluções encontradas nesta fase de ensino remoto pela professora Marcela Aguiar (Caruaru/PE), pelo diretor João Paulo Araújo (Leopoldina/MG) e pelo professor Marinaldo Sarmento (Barcarena/PA).
O Conecta & Informa é uma série de conversas que promovemos desde o início da pandemia e que conta com participação de pesquisadores, políticos, gestores públicos, educadores entre outros convidados.
Confira trechos dessa conversa e, no fim, a íntegra do vídeo (com legenda e tradução em libras):
“A principal função das aulas remotas é manter o vínculo com o estudante, para, quando as aulas presenciais voltarem, ele retornar”, diz a professora Marcela Aguiar (Caruaru/PE). Você, aluno, se sente conectado com sua escola nesta fase de #ensinoremoto? #ConectaeInforma
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) August 25, 2020
Você acha que, nesta fase de #ensinoremoto, apostar em conteúdos criativos e participativos ajuda no aprendizado? A professora Marcela, de Caruaru/PE, criou a revista digital Educuscuz com seus alunos nas aulas online. #ConectaeInforma
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) August 25, 2020
Pais, vocês conseguem acompanhar os estudos de seus filhos em casa nesta fase de #ensinoremoto? O professor Marinaldo, de Barcarena (PA), relata que pais de áreas ribeirinhas sobem até em árvores para captar sinal do celular e contatar os professores dos filhos. #ConectaeInforma
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) August 25, 2020
Comunidades com baixa conectividade têm registrado dificuldades com #ensinoremoto. “Pais ligam pra mim e lamentam: ‘meu filho conseguia dividir números, agora não mais’. Estamos vendo retrocesso, infelizmente”, lamenta o professor Marinaldo, de Barcarena (PA). #ConectaeInforma
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) August 25, 2020
“A gente tem que garantir uma educação inclusiva, que respeite os tempos de aprendizagem dos alunos e que leve em consideração este momento de crise. A escola não pode potencializar a angústia das famílias”, diz João Paulo, diretor de escola em Leopoldina (MG). #ConectaeInforma
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) August 25, 2020
Você, estudante, tem conseguido manter contato com os professores nesta fase de #ensinoremoto? Conta pra gente! Em Leopoldina (MG), o diretor de escola João Paulo leva, junto com professores, material para alunos da zona rural, o que ajuda a reforçar o vínculo. #ConectaeInforma
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) August 25, 2020
A professora Marcela, de Caruaru (PE), adotou o projeto LigAção do Bem para manter contato com seus alunos no #ensinoremoto. Além de falar sobre tarefas, ela oferece apoio e carinho, fortalecendo o vínculo com o estudante. Conheça: https://t.co/gCAaGaAWr8 #ConectaeInforma
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) August 25, 2020
Estudantes, seus pais conseguem ajudar na hora dos estudos em casa? Conta pra gente! Marinaldo, professor em Barcarena (PA), relata a dificuldade de alunos no #ensinoremoto pelo baixo grau de instrução dos pais, que acabam não conseguindo apoiar o aprendizado. #ConectaeInforma
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) August 25, 2020
Queremos saber: o que você aprendeu com esta pandemia? João Paulo, diretor de escola em Leopoldina (MG), diz ter aprendido a olhar com mais profundidade para seus alunos e suas respectivas realidades, entendendo melhor quem eles são e de onde eles vêm. #ConectaeInforma
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) August 25, 2020
“Uma educação pública de qualidade e inclusiva não é construída sozinha, é construída com várias mãos. Estado, prefeitura, secretaria e professores precisam dar as mãos para que a educação cumpra melhor o seu papel”, diz a professora Marcela Aguiar (Caruaru/PE). #ConectaeInforma
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) August 25, 2020