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8 fevereiro 2018 | 10h00

<strong>Mais é Menos – 6º Ano Experimental</strong>

A pesquisa tem como foco avaliar o impacto da implantação do 6º ano experimental na primeira etapa do Ensino Fundamental

A discrepância dos tipos de exigências acadêmicas presentes entre 1º e o 2º ciclo do Ensino Fundamental é apontada, por docentes e diretores escolares, como um dos principais fatores negativos a serem combatidos na rede de ensino pública do país. Na tentativa de encontrar meios de amenizar as diferenças entre estas duas etapas, o programa “Mais é Menos? - Avaliação de Impacto do 6º Ano Experimental” prevê a inclusão do 6º ano no 1º ciclo e mudanças de gestão com foco nesta etapa do Ensino Fundamental.

A iniciativa, criada em 2011 pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, prevê o estabelecimento de um professor específico para cada uma das disciplinas de Matemática, Português, Ciências, História e Geografia. Além disso, o programa inclui investimentos em capacitação, treinamento e formação continuada para os professores e diretores.

Entre as conclusões finais, ficou evidente o impacto positivo sobre o nível de proficiência dos alunos em português e matemática. A permanência na mesma instituição no momento da troca de ciclos se mostrou com um fator importante para facilitar o aprendizado do aluno. Por fim, os principais mecanismos que influenciaram algumas das melhorias foram o clima em sala de aula, capacitação do professor e maior autonomia pedagógica do docente.

O estudo “Mais é Menos? - Avaliação de Impacto do 6º Ano Experimental?” foi realizado pelos pesquisadores Daniel Santos, Luiz Scorzafave e Alexandre Nicolella com o apoio da Fundação Lemann e do Itaú BBA, por meio do edital “Como garantir que todos os alunos brasileiros tenham um bom professor todos os dias na sala de aula?”.

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