O risco de um aumento na evasão escolar neste contexto de pandemia tem sido tema em todas as rodas de conversa da comunidade educativa e estimulado muito debate e troca de ideias. Muito atenta a esse problema, a Fundação Lemann tem direcionado muitos esforços para dar luz ao tema e oferecer soluções e apoio, como propõe com a campanha #cartãovermelhopraevasão.
E também temos buscado conversar com a comunidade escolar. Entender suas dificuldades, ouvir suas estratégias e compartilhar muita informação. E verificamos que há um consenso quanto a uma das melhores formas de enfrentar esse problema: reforçar o acolhimento ao aluno.
Nesta última quinta-feira (15), reunimos três pessoas para compartilharem suas experiências e dicas neste processo de aproximação com os alunos: a gerente pedagógica do Instituto Sonho Grande, Franci Alves, e os gestores escolares Hander Abadia (Goiás) e Maria Izabela Caldas (Paraíba). O papo online foi mediado por Daniela Caldeirinha, diretora de Projetos da Fundação Lemann. Confira abaixo alguns destaques do papo e, no fim da página, a íntegra do papo online para você assistir:
“A gente consegue manter o acolhimento escolar, mas agora de forma virtual. Realizamos gincanas com prêmios, que são entregues nas casas dos alunos. E assim eles não se sentem esquecidos pela escola”, relata Izabela Caldas, gestora de escola pública na Paraíba. #evasãoescolar
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) October 15, 2020
Diante do desânimo dos alunos, gestores escolares estão descobrindo que projetos especiais podem reacender a chama neles. Izabela Caldas, gestora de uma escola pública na Paraíba, apostou na robótica para fortalecer o acolhimento dos estudantes. E deu certo! #evasãoescolar
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) October 15, 2020
Escutar é essencial no processo de acolhimento de alunos, professores e pais na pandemia. “A partir do momento que você para e ouve, consegue identificar o que está acontecendo, estreita a relação e cria estratégia”, explica Franci Alves, do Instituto Sonho Grande. #evasãoescolar
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) October 15, 2020
“Se a gente brigava antes para o aluno não levar celular na classe, agora ele está do outro lado da tela desse mesmo mantendo vínculo com professor. São mudanças de significados que estamos passando”, diz @SousaHander, gestor de escola pública em Goiás. #evasãoescolar
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O gestor escolar @SousaHander relata troca de afeto com estudantes que não têm acesso a internet neste período de #ensinoremoto: “Alguns pais vão até a escolar buscar materiais impressos e colocamos dentro do envelope bilhetes de encorajamento para os alunos.” #evasãoescolar
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“Muitos dos vídeos de motivação que produzimos foram feitos pelos próprios alunos, com músicas, poesias. Estamos fazendo ações nesse sentido, emocional, para garantir que eles não desistam da escola”, relata @SousaHander, gestor de escola pública em Goiás. #evasãoescolar
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) October 15, 2020
Na escola da gestora Izabela Caldas, o Dia do Professor passou longe da tela do computador utilizada no dia a dia: “Fugimos do remoto, da tecnologia. Depois de 7 meses, reunimos os professores na escola, tomamos um café e conversamos, tudo com segurança.”☕ #evasãoescolar
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) October 16, 2020
“Se tem um olhar de acolhimento para o professor, onde se planeja e acolhe junto, a gente motiva e movimenta todo esse elo educacional que, de forma natural e gradual, vai chegar até os estudantes e suas famílias”, diz Franci Alves, do Instituto Sonho Grande. #evasãoescolar
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) October 16, 2020