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16 fevereiro 2022 | 00h00

Baixe o Guia de Implementação e flexibilize o currículo escolar com fundamentação teórica

Com a pandemia, ficou aparente a necessidade de flexibilização do ensino em virtude da desigualdade e da diversidade de condições das redes escolares e dos educandos

“Planejamento pedagógico? Presente! Flexibilização curricular? Presente!” De volta a rotina presencial, os educadores estão levando para dentro da sala de aula os projetos políticos pedagógicos alinhados à a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de observações importantes que não podem faltar na priorização das aprendizagens.Tudo para combater a desigualdade entre os educandos, uma realidade ampliada na pandemia.

Pensando nisso, recentemente o Movimento pela Base com realização técnica da Comunidade Educativa (CEDAC), em parceria com a Undime, lançou o Guia de implementação dos Currículos alinhados à BNCC. Um material gratuito que chega para ajudar gestores com orientações e reflexões para apoiar o planejamento das redes, partindo do princípio de que é preciso avaliar a situação de cada grupo e de cada estudante para realizar a priorização das aprendizagens que orientará a flexibilização. 

Na live de lançamento do Guia que aconteceu no dia 1 de fevereiro, Roberta Panico, diretora executiva da Comunidade Educativa Cedac, destacou que a flexibilização curricular não é uma novidade nas escolas, mas devido à pandemia, o processo tem suas particularidades. Na transmissão ainda pontuou que os currículos continuam os mesmos, mas no contexto da pandemia é importante pensar em como flexibilizá-los, conforme as condições em que se encontram os estudantes. 

“A flexibilização não é um processo novo no planejamento, a gente sempre precisa flexibilizar os currículos diante das turmas, escolas e enfim, sempre fazemos este movimento quando pensamos nos planos de ensino. Agora, isso se tornou muito mais importante, porque vimos que as condições em manutenção deste vínculo entre alunos e a escola e diferentes realidades, tornou tudo mais evidente. Então precisamos pensar na flexibilização neste contexto, muito planejada e compartilhada com toda equipe”, refletiu.

Também participaram do evento online Luiz Miguel Martins Garcia, presidente da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Sud Mennucci/SP e Vera Von Kriger, técnica da Secretaria de Almirante Tamandaré/PR e embaixadora da BNCC.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E LEGAL

Todo conteúdo foi desenvolvido com base nos desafios propostos às redes municipais e estaduais na implementação dos currículos de Educação Infantil e Ensino Fundamental, elaborados em 96% dos municípios e 100% dos estados. O documento contém dez capítulos que trazem dados sobre priorização e flexibilização curricular, avaliação e acompanhamento das aprendizagens, formação continuada e materiais pedagógicos, sendo especificamente:

  1. 01

    Introdução

  2. 02

    A BNCC e os currículos

  3. 03

    Princípios para a implementação dos currículos

  4. 04

    Acesso e permanência na escola hoje

  5. 05

    O currículo e os tempos e espaços de ensinar e aprender

  6. 06

    Formação continuada

  7. 07

    Materiais pedagógicos

  8. 08

    O currículo e sua flexibilização

  9. 09

    Avaliação e Acompanhamento

  10. 10

    A revisão da escola e do Projeto Político Pedagógico

Programa desenvolve gestores educacionais para impactar as redes de ensino>

Voltando para o trajeto mais seguro

Em posicionamento oficial, o Movimento pela Base declarou que o retorno às aulas presenciais é fundamental para mitigar as perdas causadas pela pandemia e colocar os estudantes de volta às suas jornadas de aprendizagem. 

“Para isso, será preciso investir ainda mais em estratégias de busca ativa e de flexibilização curricular, de maneira a reverter o abandono e para que sejam priorizadas aprendizagens essenciais. É preciso também acolher estudantes, famílias e educadores, mantendo um diálogo constante entre casa e escola, reforçando vínculos no retorno às salas de aula e o trabalho em conjunto para o cumprimento do direito à educação de qualidade para todos”, indica o grupo não governamental de profissionais da educação.

O que esperar da Educação em 2022?>

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