Três dias de conversas inspiradoras e propositivas sobre os grandes desafios do Brasil e do mundo e sobre como buscar soluções para essas questões apostando nesse recurso repleto de criatividade e dinamismo que é gente. Assim foi nosso evento anual Redes que Transformam, que teve esta versão totalmente online encerrada na noite deste sábado (5).
Nesse encontro, reunimos muita gente que, em sua área de atuação, está dando o seu melhor para transformar o Brasil. Seja na educação, na gestão de pessoas, na tecnologia, na saúde ou no serviço público. E também fomos abraçados pela participação de muita gente que, antes e durante a pandemia, resolveram dar as mãos nessa jornada por soluções para os problemas do nosso país. Eles fazem parte das nossas redes de Educaçãoe Liderança, estas reunidas pela primeira vez no Redes que Transformam.
Movimento Pessoas à Frente
Na abertura do 3º, e último, dia de evento, Denis Mizne, nosso diretor executivo, moderou uma conversa com Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, Cibele Franzese, professora da FGV, e Fabrício Marques Santos, presidente do Consad, sobre gestão de pessoas no setor público e sobre o Movimento Pessoas à Frente. Confira abaixo destaques desse papo:
“A gente não está alocando nossas pessoas mais preparadas para dedicarem suas carreiras no enfrentamento dos problemas do Brasil. E isso pode fazer muita diferença nos governos”, diz Denis Mizne, nosso diretor executivo, sobre #gestãodepessoas. #RedesqueTransformam #RQT2020 pic.twitter.com/vQBH7hyj7o
— Fundação Lemann (@fundacaolemann) December 5, 2020
Cibele Franzese (FGV): “A ideia de que carreira é só tabela salarial é muito superficial. Carreira é gestão de desempenho, é desenvolvimento, é qualidade do serviço público, é promoção e são diferentes modelos de progressão.” #RedesqueTransformam #RQT2020
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“O problema (de #gestãodepessoas) está em deformar o governo para atender apenas aos interesses dos partidos. É preciso entender o plano de governo, pensar na estrutura e priorizar as habilidades”, diz @EduardoLeite_, governador do RS. #RedesqueTransformam #RQT2020
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Eduardo Leite (@EduardoLeite_): “A gente não muda cidades, estados e nem o mundo em 4 anos. A gente planta uma semente e quer que ela siga crescendo depois. E não bastam leis para assegurar essa continuidade de projetos. É preciso conscientização.” #RedesqueTransformam #RQT2020
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Coragem para liderar
No segundo painel do dia, Raquel Lyra (PSDB), prefeita recém-reeleita de Caruaru/PE, moderou um papo com Yvonne Aki-Sawyer, prefeita de Freetown (capital de Serra Leoa) que mostrou a similaridade nos desafios de um gestor público de cidades de diferentes continentes. Veja algumas aspas dessa inspiradora e franca conversa:
“Quando você engaja as pessoas que quer atender e liderar, precisa entregar seu coração para elas. E foi isso que eu fiz para transformar Freetown quando me tornei prefeita”, relata Yvonne Aki-Sawyer (@yakisawyerr), prefeita da capital de Serra Leoa. #RedesqueTransformam #RQT2020 pic.twitter.com/J9S6ZegvBr
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“Criei um termo: os freetownians. Eles eram os cidadãos que eu queria ouvir e que também tinham algo para oferecer. Profissionais em diversas áreas que formaram grupos técnicos e que tinha a participação da população também”, explica @yakisawyerr. #RedesqueTransformam #RQT2020
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“Essa capacidade de transformação, de a gente não se conformar com aquilo que a gente vê todos os dias, é o maior motor transformador”, diz Raquel Lyra (@raquellyra), prefeita recém-eleita de Caruaru/PE, no nosso evento #RedesqueTransformam. #RQT2020
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Raquel Lyra: “A gente ainda lida com machismo. Duas pessoas falando sobre você e sua cidade e você fora da conversa. E isso ocorre aqui no Nordeste, no Brasil, em Freetown e na ONU. Eles ainda não estão acostumados com mulheres em postos de poder.” #RedesqueTransformam. #RQT2020
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Redes mais fortalecidas, lideranças que inspiram
E no terceiro, e último, painel deste sábado do Redes que Transformam, Thiago Amparo, professor da FGV, Mafoane Odara, gerente do Instituto Avon, e Abidan Henrique (PDT), vereador de Embu das Artes/SP conversaram sobre liderança e representatividade negra em painel moderador por Aline Lourena, coordenadora na Netflix. Confira abaixo alguns trechos da necessária reflexão nesse papo:
“Negros não são um nicho da sociedade brasileira. Somos 56% da população hoje e, em 10 anos, chegaremos a ser 70%. A transformação do olhar sobre o negro é muito importante”, diz Mafoane Odara, gerente do @institutoavon, sobre #representatividade. #RedesqueTransformam. #RQT2020 pic.twitter.com/UGSJwK19hJ
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“Em 2020, o reconhecimento do racismo imperou. Ele foi filmado. Saímos de um lugar de negação para enfrentá-lo. E quando a gente assume que ele existe, é um 1° passo para a transformação”, diz Aline Lourena, coordenadora na @NetflixBrasil. #RedesqueTransformam. #rqt2020 pic.twitter.com/aTzKCeZJnE
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Thiago Amparo: “É importante mostrar nossas histórias de potência. E é importante entender que superações e fracassos que pessoas negras experimentam na vida não são apenas pelo indivíduo, mas por barreiras estruturais que precisamos desmantelar.” #RedesqueTransformam. #rqt2020
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“É fundamental e urgente a gente ter jovens negros e periféricos muito bem preparados para a política porque eles vão ter a sensibilidade e as soluções para mudar a realidade de onde vivem. É uma questão de sobrevivência”, afirma @AbidanHenrique #RedesqueTransformam. #rqt2020
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