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20 agosto 2020 | 08h00

Educação não presencial na perspectiva dos alunos e famílias

Saiba mais sobre educação na pandemia com a 3ª onda da pesquisa Datafolha encomendada pela Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures

Uma série com três pesquisas realizadas pelo Instituto Datafolha investiga, desde maio, como tem sido o cotidiano de estudos em casa de alunos da rede pública municipal e estadual, com a pandemia e o fechamento das escolas. Os reflexos da pandemia na educação são vários e a série histórica mostra que, de maio a julho, as redes públicas continuaram buscando alternativas de atividades escolares não-presenciais para os seus estudantes, passando de 74% para 82% em julho os alunos com acesso a algum conteúdo pedagógico. Porém, com o passar do tempo, os alunos se mostram mais desmotivados, ansiosos e com dificuldade para manter a rotina de estudos.

A série histórica foi encomendada ao Datafolha pela Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures com o intuito de traçar um panorama da educação pública na pandemia sob o ponto de vista dos pais e responsáveis e dos seus estudantes. Na terceira pesquisa da série, o Datafolha entrevistou, via telefone, 1.056 pais ou responsáveis por 1.556 estudantes de escolas públicas de 7 a 15 de julho de 2020.

Para ter acesso a mais dados da pesquisa, baixe o material ao lado. 

A seguir, confira alguns pontos levantados no estudo:

  1. 01

    Para 86% o ano letivo de 2020 deveria continuar até 2021 para que os alunos aprendam, com reforço escolar, o que não aprenderam durante a pandemia;

  2. 02

    Os responsáveis por 76% dos estudantes também acreditam valer a pena ter aulas aos sábados e 74% defendem aulas em dias alternados;

  3. 03

    Subiu de 74% para 82% em julho os alunos com acesso a algum conteúdo pedagógico;

  4. 04

    Para 77% dos pais ou responsáveis ouvidos na pesquisa, os estudantes estão tristes, ansiosos, irritados ou sobrecarregados na pandemia;

  5. 05

    Em julho, 35% dos estudantes que recebem algum tipo de atividade em casa se enquadra no grupo ‘em risco’ de desistir da escola; em maio, esse índice era de 26%.

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